Tuesday, November 21

“The Departed” de Martin Scorsese


Uma vez mais, à semelhança de “Gangs of New York”, Scorsese realiza um filme centrado num bairro governado pelo crime organizado irlandês, só que no Sul de Boston. Este bairro é governado por Frank Costello (Jack Nicholson), o chefe da máfia que a polícia tenta avidamente capturar. Com reviravoltas e esquemas à mistura Costello consegue ter na SIU (Unidade de investigação especial) Collin Sullivan (Matt Damon) como toupeira. Em contrapartida a polícia de Boston coloca William Costigan Jr (Leonardo DiCaprio), agente recém-formado, como agente infiltrado no gang, tirando assim partido do seu passado/ascendência. Enquanto que Sullivan consegue manipular a sua ascensão na carreira fazendo-se passar por bom polícia, Costigan passa o diabo para aparentar ser mau. E é este ser mau que por vezes falha, DiCaprio representa bem sim senhora mas há cenas em que custa a crer que o próprio Costello ache que ele é um bad boy. Este filme demonstra claramente a complexidade destas redes e da própria dicotomia polícia/criminoso, nem sempre muito clara. Entre a linguagem própria de Scorsese e baseando-se noutro filme – “Infiltrados” de Wai Keung Lau e Siu Fai Mak, ele consegue realizar um filme bom, Sullivan apresenta-se pouco carismático e pouco leal, Costigan atormentado mas determinado e Costello poderoso mas consciente. Entre os secundários temos outros actores: Alec Baldwin, Martin Sheen, Mark Whalberg e a actriz Vera Farmiga.
O único problema do filme e da maioria deste género é a falta de surpresa…que este só consegue parcialmente no final. As cenas de acção são muito cruas (não necessariamente mau) e para quem viu a cena final do Miami Vice, esta sabe honestamente a pouco. Jack Nicholson absorve completamente o ecrã ofuscando tudo e DiCaprio continua a ter infelizmente alguns tiques, mas parece-me no bom caminho. Não sou fã de Scorsese mas admito sem dúvida o seu calibre, é pena que este género esteja a desfalecer por falta de argumentos poderosos. Este até é bom mas falta-lhe qualquer coisa, prende o espectador e deixa-o expectante mas há qualquer coisa de dejá vu. Mas bom à mesma...por isso vejam.

Tuesday, November 7

Monday, November 6

“Children of Men” de Alfonso Cuarón

Ano 2027, o mundo é um caos e perece da incapacidade da espécie humana de se perpetuar. Não há futuro, logo não há esperança, nem para a humanidade nem para o planeta. No entanto, a Inglaterra ainda se mantém, quiçá por ser uma ilha, aprisionando e instigando a remoção de todo e qualquer emigrante, os quais são remetidos para campos de “concentração” sem o mínimo de humanidade. Clive Owen, Julianne Moore e Michael Caine integram o elenco deste filme, realizado pelo autor mexicano de filmes como “Great Expectation (1998)”, “Y tu mamá también (2001) e o mais recente “Harry Potter and the Prisoner of Azkaban (2004)”. O argumento é baseado no livro de P.D. James, com o título homónimo ao filme e escrito pelo próprio Cuarón. A trama toma curso quando Faron (Clive Owen), antigo activista é incumbida de levar a mãe da humanidade até a um barco na costa da Inglaterra, que a levará a ela e ao seu filho até aos Açores, onde está sedeado o Projecto Humano que visa a renovação da espécie.

A história não é nova… a infertilidade é um problema cada vez mais actual, mas nunca a tão grande escala. O que será necessário para que massivamente todas as mulheres deixem de ser férteis de um momento para o outro? Culpa-se a poluição, culpa-se as novas tecnologias, mas a verdade é que nada disso é bem explicado ao longo do filme. É natural que a infertilidade aumente…mas e os países de 3º mundo? Será viável? Não me parece…Demasiado cliché a ideia de que apenas um mulher poderá salvar a humanidade e que pouca coincidência, ela é negra e “estrangeira”, tal como provavelmente a nossa origem, quando o homem veio de África. Até Maria, a mãe de Cristo o foi. O filme tem o seu quê de violento, não só visualmente como psicologicamente. Apesar das guerras do século passado ainda estarem muito presentes e as guerras do presente serem fruto de grande exposição mediática, o certo é que ainda nos espantamos com a nossa “humanidade”, com a nossa pequenez e como a própria política rege sobre as dificuldades.
O filme é mediano porque não se foca na explicação mas na acção, demonstra bem o caos e expõe por comparação inevitável o problema dos refugiados e dos emigrantes (ora não fosse o autor mexicano) e ao mesmo tempo caí no erro de não aproveitar bem os seus actores. A situação parece por vezes tão irreal como por vezes a própria representação, provavelmente por falta de densidade das personagens.

Sunday, September 17

“Volver” de Pedro Almodóvar


Pedro Almodóvar é conhecido pelo impacto dos seus argumentos, que normalmente abordam temáticas actuais importantes e cuja reflexão é necessária. Em cada filme ele coloca normalmente um pouco de si, mesmo que s apenas no nome que dá às personagens que incarnam as histórias. Em “La Mala Educación”(2004) é abordado o tema da pedofilia nos colégios de padres, facto que o próprio Almodóvar presenciou. Em “Volver” é contada a história de três gerações de mulheres, da mesma família, cuja vida é retratada de uma forma muito realista, chegando a ser divertido visualizar todas as agruras pelas quais elas passam. O cenário alterna entre Madrid, nas zonas mais pobres e a terra natal das heroínas do filme, algures em La Mancha. Penélope Cruz, faz agradavelmente de Raimunda, e juntamente com a irmã Sole (Lola Dueñas) vêem-se na presença de Irene, a mãe morta (Cármen Maura). O desenrolar da história remexe num passado doloroso, mas apesar de toda a tristeza e dureza da vida, estas mulheres são tão fortes, determinadas e corajosas que a vida é obrigada a lhes sorrir. O filme é sem dúvida uma comédia agradável, com a surpresa de uma boa interpretação de Penélope Cruz, sem dúvida melhor na sua língua natal.

Sunday, September 3

“Miami Vice” de Michael Mann


Miami Vice é sem dúvida o filme do ano, embora nem toda a gente tenha a capacidade de o reconhecer. Apesar do título sugerir uma adaptação fiel à série famosa dos anos 80, o filme é bem mais actual que isso. Miami Vice conta uma história realista, das muitas que poderiam acontecer a dois detectives infiltrados de Miami. O espectador consegue perfeitamente absorver toda a adrenalina e energia, toda a introspecção a que são sujeitos os personagens, não fosse o filme rodado por Michael Mann, mestre nas cenas de acção e nas cenas absolutamente deliciosas em que o personagem pára e como ele tudo à sua volta. A realização é fantástica e com a utilização das câmaras de TV, com o grão característico, confere ao filme uma intensidade e realidade pouco comum nos filmes actuais. Jamie Foxx sobressai-se mais que Colin Farrel, apesar deste viver um romance intenso no qual Gong Li é soberba. Apesar das cenas de acção serem poucas as ao longo do filme, elas entranham no espectador e é difícil sair indiferente a este filme. Era bom que houvessem mais realizadores assim.

“Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest” de Gore Verbinski


O primeiro Piratas das Caraíbas revolucionou o conceito cinematográfico da pirataria dos mares, elevando o filme a uma grande popularidade. Esta popularidade deveu-se não só à história, mas à fantástica interpretação de Johnny Depp como o pirata visualmente mais gay e cómico.
Enquanto que o primeiro cheirava a inovação, este segundo filme, continuação das aventuras de Jack Sparrow, é puramente um filler. Não só é delineado nos moldes do primeiro, como são inseridos personagens tipicamente desinteressantes, para justificar uma ligação entre a busca do cofre do homem morto e as personagens. Will Turner conta neste filme com a presença do pai que é pouco explorada, servindo de âncora a um argumento a meu ver pobrezinho…não fosse no fim o rival do primeiro filme tornar-se no apoteótico salvador. Além disto distorcem todo o romance em prol de quê? Continuam a dar uma espada ao pobre do Will e toma lá vê se fazes umas coisinhas, enquanto a tua personagem se desvanece na sombra do Capitão Jack. Até o ressurgido Capitão Norrington acaba por ter mais presença. Por este andar o último filme, terá certamente uma dicotomia Jack vs Will, em que a menina Swan será raptada por um pirata asiático, interpretado pelo extraordinário Chow Yun-Fat. Toda a fantasia do barco, o polvo gigante e as caracterizações pareceram-me pouco credíveis e demasiado infantis para um filme que apesar de tudo tem um público-alvo bastante adulto. Apesar de outros filmes serem nitidamente superiores, face aos valores de box office é realmente o filme deste verão.

Monday, July 10

Blockbusters para este Verão




Miami Vice



Piratas das Caraíbas: O cofre do homem morto



O regresso do Superhomem

“The Break-Up” de Peytoon Reed



A maioria das pessoas sonham em encontrar a sua cara-metade, a tampa para a sua panelinha e o pior é que muitas vezes encontram só que a convivência é de facto um factor de risco. Este filme retrata essencialmente os problemas que muitos casais encontram pela vida fora, a não cedência e a falta de sacrifícios, em suma o egoísmo que não permite que não vejamos mais além e esse mais além não é mais do que a pessoa com quem dividimos a vida. Esta comédia dramática conta com a participação de Jennifer Aniston e de Vince Vaughn embrenhados na luta do imóvel onde ambos vivem, mas o que não se apercebem é que cada vez mais se ferem um ao outro. Este filme só vem realçar a falta de diálogo e de sacrifício de que sofrem os casais e que de uma maneira ou de outra também é possível mudar e que o amor como sentimento apenas não é tudo.

Sunday, June 18

"Hard Candy" (2005) de David Slade


Hard Candy é definitivamente um dos filmes que eu gostaria de ver, mas que graças às distribuidoras está em poucos cinemas cá no norte. No entanto, gostava de cá deixar a referência pois é capaz de ser um bom filme, a história anda a volta da pedofilia e encontros marcados na net, infelizmente uma realidade bastante próxima. Neste filme acho que a frase "lobo em pele de cordeiro " se pode efectivamente reverter, visto que a jovem não parece ser tão inocente. Se puderem vejam, é com Ellen Page (recentemente vista em X-Men 3 como Shadowcat), Patrick Wilson ("The Phantom of the Opera" e a magnífica série de Mike Nichols "Angels in America") e Sandra Oh ("Sydeways").

“She’s the Man” (2006) de Andy Fickman


No mundo das comédias adolescentes americanas teremos sempre o contexto “American Pie” misturado com uma hierarquia social cruel liceal, revelando sempre uma realidade um pouco irreal para os que cá vivem neste Portugal pequenino, mas que uma certa série televisiva tenta aproximar, vai se lá saber porquê…Não sendo fã deste tipo de comédias esbatidas e recorrentes, visualizei apenas com alguma satisfação “10 thing I hate about you”, que lançou Heath Ledger para o estrelato. De qualquer modo, despertam sempre o riso fácil e há dias em que de facto é o que necessitamos… “She’s de the Man” (Ela é Ele) tem traços da verdadeira comédia americana adolescente, há os jogadores de futebol, que neste caso são mesmo de Soccer e não de Rugby, há todo o escalão desde a miúda com aparelho à miúda mais sexy da escola…mas por incrível que pareça o filme não anda à volta disto…A personagem principal, Viola (Amanda Bynes) é uma rapariga que adora jogar futebol, mas tendo a sua equipa feminina sido eliminada e numa tentativa de provar o que vale, passa-se pelo seu irmão gémeo na escola rival para fazer parte da equipa de futebol masculina. É claro que acontecem desventuras habituais de uma rapariga fingir ser rapaz e ter um rapaz giro como companheiro de quarto…mas isso são pormenores a ver no filme…Não sendo de todo um filme genial, não nos deixa desiludidos por ser mais um filme para adolescentes, a verdade é que no meio esquecemo-nos de que efectivamente é disso que se trata. É um filme engraçado e passa-se um bom serão, mas não nos fica na memória por muito mais tempo.

(no Brasil o nome do filme é Ele é o Cara….ahahahahhah)

Sunday, May 28

“The New Word” (2005) de Terrence Malick


Em total poesia e comunhão com a natureza, as sucessivas imagens de “Novo Mundo” inundam-nos de paz, tranquilidade e beleza numa obra cinematográfica pautada pela glorificação da natureza como forma de amor que emana em todos os seus seres, mesmo sem que palavras necessitem de ser pronunciadas. E por tudo isto, este filme é extremamente calmo e com poucas falas, não deixando, no entanto, de ser intenso na sua transmissão.
Este filme retrata a vida e a época da famosa Pocahontas (Q'Orianka Kilcher), retrata igualmente o seu amor pelo Capitão John Smith (Colin Farrell) apresentando-o como real e não como algo platónico ao qual a Disney se associou, transmite igualmente a verdadeira essências das coisas. No mundo real prevalecem sentimentos mais estáveis, pois nem todos servem para construir uma existência, por muito mágicos que porventura possam ser. A felicidade nunca é a utopia que pensamos, pois à nossa volta ela existe efectivamente nas formas mais variadas. Além disto, encontramos uma Inglaterra necessitada de procurar novos mundos, novas formas de enriquecimento e de manutenção da sua população contrastando com a população nativa da América e os seus costumes, passando da paz inicial aos massacres e à grande redução de índios. O filme, apesar de bastante longo é um filme bastante belo e por isso não deve ser ignorado, conta uma história de uma forma peculiar, sem necessitar de um guião extensivo sobrepondo antes imagens que transmitem sentimentos poderosos. É quase um filme de culto, é necessário absorver a sua essência e aguentar as “paragens” da história, para se gostar verdadeiramente…Eu pessoalmente gostei, pela simplicidade, pela beleza, pela moral...Ele é talvez um pouco longo...É de focar a miúda de 15 anos (sim, na altura tinha 15… nasceu em 1990) que se aguentou muito bem, a sua expressividade e pureza foram sem dúvida uma mais valia…
No elenco constam também os senhores Christopher Plummer, Christian Bale (sempre bem…) e David Thewlis.

Para uns esta obra pode ser uma seca, mas se com jeitinho souberem apreciá-la decerto que não se arrependerão...

Sunday, May 21

“The DaVinci Code” de Ron Howard


O blockbuster do ano estreou-se mundialmente no dia 19 deste mês e eis que acontece a desenfreada loucura pelos primeiros bilhetes, as primeiras sessões...Nada melhor do que uma adaptação de um best seller mundial para arrastar multidões...Dan Brown escreveu o livro em 2001 e em crescendo se espalhou pelos vários continentes, traduzido em várias línguas, provocou tanta polémica quanto os “ofendidos” quiseram. Publicidade grátis? Ah pois é, ninguém resiste a um pouco de controvérsia. Li o livro há já algum tempo e confesso que me recordava apenas de alguns momentos chave, recordo-me perfeitamente que a revelação bombástica não me afectou, achei perfeitamente normal que Cristo se tivesse casado e eventualmente deixado descendência. Pergunto eu que mal tem isso? Se na bíblia, o livro mais lido de todos os tempos, está escrito “Crescei e multiplicai-vos (ou coisa que pareça)”, porquê que Cristo não poderia ter sido incluído, mesmo que apelidado de divino a sua condição humana é inegável. A própria ideia de uma igreja que caça e tenta destruir essa mesma linhagem é algo apenas aparentemente chocante, porque convenhamos que a história real da cristandade revela pouca pureza e digamos que está já um “pouco” manchada, mais uma nódoa ou não, acabamos por ficar na mesma. Falar de religião é sempre um tema controverso, primeiro porque os próprios factos se contradizem e quando algo se baseia em fé, então cada um tem a sua e não há quem tenha razão. A humanidade em crescimento exponencial é algo de muito perigoso por isso não é de admirar que existam histórias, religiões com o objectivo de conduzir o povo numa vivência terrestre mais serena. Concordo inteiramente na sua necessidade, os papéis dos profetas e reis foram importantíssimos, tanto para o bem como para o mal. Nunca saberemos ao certo quais as histórias verdadeiras, quais as aumentadas e fabricadas por um “bem” maior, o problema é quando deixa de existir este bem maior e começa a existir um clima de medo, intolerância, coacção e perseguição. O importante será cada pessoa atingir o seu equilíbrio no universo, com ou sem fé, com ou sem religião mas nunca esquecendo a tolerância e a livre vontade dos que as rodeiam.

Falando no filme, este conta com a participação de Tom Hanks (Robert Langdon), Audrey Tautou (Sophie Neveu), Ian McKellen (Sir Leigh Teabing), Paul Bettany (Silas), Jean Reno (Bezu Fache) e Alfred Molina (Bispo Aringarosa). Poder-se-á dizer um autêntico elenco de luxo, e se juntarmos os magníficos cenários, o Louvre, Paris, Londres, Temple Church, Roslyn Chapel e uma trama algo movimentada e efusiva o filme dir-se-ia ganho à partida. A questão é que com tanto isto ao dispor do realizador e dos próprios autores o filme sabe a pouco...Achei fantástico as cenas sobrepostas passado/presente, muito bem pensado, ficou muito bom! Dos actores devo dizer que Audrey está completamente encantadora, embora se note que o inglês custa a sair...dos restantes actores esperava mais, achei-os um pouco presos na representação, foram pouco inovadores na exploração das personagens...Não houve grandes desvios ao livro (penso eu), mas também não o melhoraram, as sequências de acontecimentos pareciam muito pautadas pela leitura do livro e no entanto não aproveitaram a parte do clímax para provocar mais suspense (não fazia mal nenhum pois nem toda a gente leu o livro).Em suma, o filme não deixa de ser engraçado e bom de ver (ai Paria Paris), mas faltou um toque de mestre.

Sunday, May 14

Enterro da Gata 2006



O site oficial das festas monumentais do enterro da gata este ano está bastante bom, simples e directo, vale a pena dar uma espreitadela, é certo que sexta-feira já começaram as festividades, mas nunca é demais lembrar que vale sempre a pena aparecer. O cartaz não é dos melhores que por cá apareceram mas que se dane o convívio é que é...Não se esqueçam de aparecer ao cortejo...finalistas é a nossa hora...

Recordando "Moulin Rouge"...


I follow the night
Can't stand the light
When will I begin
To live again?

One day I'll fly away
Leave all this to yesterday
What more could your Love do for me?
When will Love be through with me?

Why live life from dream to dream?
And dread the day when dreaming ends

One day I'll fly away
Leave all this to yesterday
Why live life from dream to dream?
And dread the day when dreaming ends

One day I'll fly away
Fly, fly away

Come What May Lyrics
Never knew I could feel like this
Like I've never seen the sky before
Want to vanish inside your kiss
Every day I love you more and more
Listen to my heart, can you hear it sings
Telling me to give you everything
Seasons may change, winter to spring
But I love you until the end of time

[Chorus:]
Come what may
Come what may
I will love you until my dying day

Suddenly the world seems such a perfect place
Suddenly it moves with such a perfect grace
Suddenly my life doesn't seem such a waste
It all revolves around you
And there's no mountain too high
No river too wide
Sing out this song and I'll be there by your side
Storm clouds may gather
And storms may collide
But I love you until the end of time

[Chorus]

Oh, come what may, come what may
I will love you, I will love you
Suddenly the world seems such a perfect place

[Chorus]


Será uma boa forma de manter o blog vivo???Recorrer à nostalgia de canções eternas???

Monday, April 24

"Os famosos moscãoteiros"


A série imortalizou uma era, em particular os da minha fase etária... Não era novo na altura os personagens serem animais, exemplo disso é o Sandokan, mas este marcou-nos a todos, por serem os famosos moscãoteiros, a honra, a coragem e o amor da época. Esta série foi produzida em 1981 pelos estúdos da BRB Internacional S.A (Espanha) e desenhada pela Nippon Animation (Japão).
É escusado contar a famosa história inspirada no livro "Os três mosqueteiros" de Alexandre Dumas, mas vale a pena recordar a sua música, nomeadamente ouvi-la em outras línguas, como Espanhol, Francês, Hebreu, Alemão, Inglês e outras mais. Visitem o site http://www.muskehounds.com/ e podem aceder em The Theme Tune, tem igualmente outras coisas como trivia quiz e personality test... A mim calhou-me a Julieta :(

(um agradecimento especial a quem me mostrou o site)

Tuesday, April 11

“Deception Point”(2001) de Dan Brown


“A conspiração”, sem dúvida mais um brilhante título português…enfim
Este é o terceiro livro de Dan Brown traduzido em português e também o terceiro por ele escrito, um livro que abandona as charadas, os enigmas por resolver e as cidades mágicas com associações clandestinas pelo meio. Neste livro a intriga se centraliza na corrida à presidência por um senador ambicioso e sem escrúpulos, e numa descoberta bastante controversa da NASA. Adicionando os condimentos habituais de Dan Brown, eis que temos “A conspiração”, alguma semelhança com os seus restantes livros é simplesmente tudo menos coincidência…Na minha opinião este livro não puxa pelo leitor como os outros, a história está medianamente conseguida e toda a temática espacial não apaixona, tanto mais que não se compara a um bom livro de ficção científica. Poderei dizer que à medida que o li, revelou-se de facto um “Deception point”, pode chegar a entreter mas nada mais. É justo que a fómula de sucesso continue a ser aplicada, mas em termos esquemáticos as personagens acabam por mudar de nomes, de profissão mas o papel que desempenham acaba por ser semelhante. De 0 a 10, talvez um 6 muito esforçado.

“Ice Age: The Meltdown” de Carlos Saldanha


A saga de “A Idade do Gelo” continua com este segundo filme de animação, que conta com as mesmas personagens carismáticas : Manny, o mamute, Sid, a preguiça e Diego, o tigre dentes-de-sabre. Neste filme é claro contamos com a presença essencial de Scrat, o esquilo dentes- de-sabre que continua atrás da bolota, qual elixir dos deuses. Bastam alguns fotogramas de Scrat e da sua busca incessante para nos deliciar e divertir, aliás todo o filme nos diverte de uma forma inteiramente leve. Neste segundo filme, o problema destes animais deve-se ao aquecimento dos glaciares que provocará uma inundação, por isso eles são obrigados a fugir da morte certa, e é nesta fuga que a “manada” encontra um outro mamute (Ellie) e dois marsupiais (Crash e Eddie), com os quais partilham a viagem e as aventuras. Apesar de notoriamente existir algo de semelhante ao primeiro filme, este vale imenso pela individualidade, refrescado com novas personagens e sem dúvida com as óptimas qualidades do primeiro. É sem dúvida um filme essencial a visualizar, ninguém sai defraudado.

Monday, April 3

"Nanny McPhee" de Kirk Jones


Como uma lufada de ar fresco nos chega este conto de fadas, sem que uma fada realmente o haja...Baseado no livro de Christianna Brand "Nurse Matilda" e com o argumento escrito por Emma Thompson, a história narra a vida de umo pai viúvo, que com poucos rendimentos se vê obrigado a casar para ficar com todos os seus filhos. Estes pequenos diabretes não lhe tornam a vida fácil não persistindo nenhuma ama naquela casa. É neste panorama que Nanny McPhee, a ama mágica, entra para dar umas lições à pequenada. A história é certo não ser nova, mas está muito bem conseguida, porque não promete mais do que pode dar... gostei especialmente da relação beleza - bom comportamento. (quem viu o filme perceberá...) O filme é tudo menos extraordinário, mas a sua beleza de cores (por vezes berrantes), os actores, o encadeamento, o final tornam-no um belo filme para visualizar intercalado entre excessivos filmes ora de acção ora de questões políticas.

Friday, March 31

Pérolas Infantis


Há uns dias Nuno Markl referiu na antena 3 o nome de um site - "O Mistério Juvenil", onde fez alusão a anúncios antigos, verdadeiras pérolas que relembram tempos passados a qualquer adulto actual. O site, ao carregar em momento mágico é simplesmente o voltar à infância com áudio/ vídeo de canções de séries, desenhos animados, anúncios etc...Encontram-se coisas maravilhosas como a canção e vídeo do vitinho, a canção da rua sésamo, Heidi, Era uma vez a vida...Vejam e ouçam, é fantástico como o tempo passa...
Já agora se gostarem de ver/ler o que Markl anda a fazer na antena 3 e não tem tempo para ouvir pode retirar os episódios no seu podcast no iTunes, ou lê-los no seu site Há vida em Markl.

Saturday, March 18

“The broker”(2005) de John Grisham


Eu estava acostumada a ver filmes baseados em livros de John Grisham e o mais provável é que toda a gente já viu pelo menos um e em geral a história até é bem pensada, temos o exemplo de “The Runaway Jury” e dos mais antigos “The Firm” e “The Pelican Brief”. Normal pois, que quando leio “The broker” sinto, à medida que o vou folheando, a mesma dose de conspiração. O “broker” é um advogado muito dado aos lobbys e com uma influência avassaladora na política, quando lhe chega em mãos JAM, um software desenvolvido por paquistaneses que descobriram satélites “escondidos”, a caça às bruxas começa, o advogado acaba preso e o seu comparsa morto pelos chineses. Todos andam à procura desse software, inclusive a CIA e todos querem pôr as mãos em Joel Backman (the broker, corrector, advogado …). Alguém se lembra de o libertar através de um perdão, vindo directamente do presidente no seu último dia de mandato. Joel é levado para uma cidade em Itália, onde assume uma nova identidade, uma nova língua e onde tenta perceber o que lhe está a acontecer…ele toma consciência que é o rato preparado pela CIA para ver a identidade do gato que o vai eliminar.
É de concordar que a história, talvez um pouco repetitiva até teria potencial, mas quando cheguei ao fim do livro senti-me verdadeiramente insatisfeita, o final é demasiado brusco e sem problemas, não há novidades, não há surpresa para o leitor. É sem dúvida um livro que se lê, mas que não diverte!

“Sophie Scholl - Die letzten Tage” (2005) de Marc Rothemund


(a semelhança parece óbvia não?)


Nomeado para Óscar de melhor filme estrangeiro, “Sophie Scholl- Os últimos dias” não é um filme de guerra física mas psicológica. Estamos em Münich 1943, Shopie e o seu irmão são estudantes e membros do grupo de resistência "Weiße Rose" (Rosa Branca) que se opõe ao regime Nazi, através da distribuição de panfletos, alertando as massas para a verdadeira realidade, camuflada pela “brilhante” propaganda de Goebbles. Numa distribuição de panfletos na Universidade, os irmãos são apanhados pela Gestapo, presos e interrogados. O filme continua principalmente no seu interrogatório, nas ideias que sustenta e nos valores da resistência, até que ambos acabam na guilhotina. Este é só um dos milhentos exemplos de coacção, repressão e eliminação dos que se opuseram e “felizmente” que assim o fizeram. É sem dúvida um bom filme para quem gosta da temática, e é baseado numa história real que não nos deixa esquecer o que a palavra resistência pode significar…tanto para o bem como para o mal. Aplausos para a representação de Julia Jentsch (Sophie Scholl), gostei bastante, aliás não é por acaso que ela ganhou vários prémios de melhor actriz, tanto no Festival Internacional de Cinema de Berlim, nos Prémios de Cinema Europeus e outros tantos em festivais alemães.

Sunday, March 5

"Good Night and Good Luck" de George Clooney


"We will not walk in fear, one of another. We will not be driven by fear into an age of unreason, if we dig deep in our history and our doctrine; and remember that we are not descended from fearful men. Not from men who feared to write, to speak, to associate, and to defend causes that were for the moment unpopular. This is no time for men who oppose Senator McCarthy's methods to keep silent, or for those who approve. We can deny our heritage and our history, but we cannot escape responsibility for the result. There is no way for a citizen of a republic to abdicate his responsibilities. As a nation we have come into our full inheritance at a tender age. We proclaim ourselves, as indeed we are, the defenders of freedom, wherever it continues to exist in the world, but we cannot defend freedom abroad by deserting it at home. The actions of the junior Senator from Wisconsin have caused alarm and dismay amongst our allies abroad, and given considerable comfort to our enemies. And whose fault is that? Not really his. He didn't create this situation of fear; he merely exploited it — and rather successfully. Cassius was right. "The fault, dear Brutus, is not in our stars, but in ourselves." Good night and good luck."

– “See it Now” broadcast, March 9, 1954

Esta, é parte da transmissão mítica que ocorreu no dia 9 de Março de 1954, nos estúdios da CBS, denunciando para toda a América os métodos inquisitivos de Senador McCarthy na sua caça cega aos comunistas. Numa América aterrorizada e reprimida eis que alguns repórteres decidem combater o medo instalado, expondo a realidade. A equipa é liderada por Ed Murrow, o anfitrião dos programas “See it Now” e “Person to Person”, aquele que deu a cara na “luta” contra o senador e que foi notoriamente reconhecido pelos seus esforços, não só na construção de uma carreira sólida, mas dando início também à investigação jornalística no meio de comunicação que dava os primeiros passos, hoje inequivocamente o mais popular. Murrow e toda a restante equipa arriscaram-se dizendo não à passividade, à permissividade e ao medo.
George Clooney realiza e representa este “Good Night and Good Luck” expondo naturalmente questões políticas, mas dando uma achega importante ao papel da televisão, que acaba nos nossos dias por ser efectivamente um meio para nos iludir, entreter e isolar e não para nos informar (como é referido no filme). Vemos todos os dias o quão tendenciosa é a informação que nos chega na televisão, e como a verdadeira informação falha em grande parte. A questão fica talvez na definição do que é realmente a verdadeira informação… Nos dias de hoje é impossível dizer não ao entretenimento, já está demasiado entranhado em nós e no sistema, no entanto, é possível uma cooperação, se houver variedade, a televisão pode contribuir não só para o entretenimento, mas para a cultura, para a informação global e regional e para a consciencialização pública.
Este é notoriamente um filme que retrata uma época, a chamada Guerra-fria, uma “batalha” entre duas super potências, a ex-URSS e os EUA, não muito longe estiveram esses dias, e é um dia que apesar da nossa liberdade de expressão pode voltar. Ou melhor, existe em vários locais no globo e mesmo nos ditos de “1º mundo”, a opressão e o medo pode-se instalar de várias formas, subtis e até não é necessário olharmos pró terceiro mundo. Podemos seguir as nossas ideologias e crenças não interferindo na liberdade dos outros, dando a escolher, não limitar o mundo apenas aos olhos de quem tem esse poder.
Sem dúvida “Good Night and Good Luck” é um bom filme de apenas 93 minutos que sabem a pouco, com representações sólidas, o objectivo e a mensagem é suficientemente claro. David Strathairn esteve excelente como Murrow, um actor com uma voz penetrante, ideal para um comunicador nato. E ver o filme a preto e branco é simplesmente delicioso. Espero que ganhe algumas estatuetas, na minha opinião vale mais do que outros filmes que tanto frenesim provocaram desnecessariamente.

Monday, February 27

“As intermitências da morte” de José Saramago

Anos após ser galardoado com o Nobel, eis que finalmente leio qualquer coisa dele e pois que começo pelo seu último livro, que é também bastante pequeno, o que é excelente tendo em conta que não sabia se haveria de gostar ou não da sua escrita. É que realmente Saramago suscita desde ódios a paixões... Após a meia-noite do dia 31 de Dezembro, os cidadãos do país em questão no livro, deixam simplesmente de morrer. Ninguém morre, muitos ficam entrevados, outros nem cá nem lá, mas o último suspiro deixa de existir. E o mais incrível é que fora das suas fronteiras, nos outros países isso não acontece. Para mim, o mote da história é bastante interessante, ninguém quer morrer, mas quais seriam as consequências disso acontecer, será que nos questionamos sobre isso? No início custou-me habituar à falta de pontos, ao seu modo de escrita, mas depois lá consegui ler e ler, e até mais ou menos a meio da história estava a achar engraçado o rumo. No entanto, lendo o livro inteiro fiquei desiludida, a história tinha pano para mangas e o autor reduziu a uma simplicidade no final, que a meu ver não se adequa com o início que lhe deu. O autor fez um retrato de um país, dos seus governantes, das consequências impostas e depois acaba por falar da morte como entidade e centra-se exclusivamente nela. Eu pessoalmente até gostei de ler o livro, pensava realmente que não me ia enquadrar no mundo de Saramago, foi efectivamente instrutivo, mas o final…parece-me desadequado.

“Brokeback Mountain” de Ang Lee


“Brokeback Mountain” é nada mais do que o filme que tanto fez furor e que levou para casa Golden Globes e que está nomeado até ao pescoço para os Óscares. Não tenho muito para contar, visto o filme ter sido mais que debatido, pois o tema suscita sempre todo e qualquer tipo de comentários. Brevemente posso dizer que se trata de uma história de amor entre dois homens, nos anos 60 e numa América do interior, em que há nitidamente um retrato da oposição da sociedade e da incapacidade dos homossexuais se assumirem perante o Mundo. E por isso a localização da história tem um papel relevante, é um local rural, pequeno, em que toda a gente conhece toda a gente, provavelmente se fosse numa cidade mais evoluída como NY, tudo seria diferente. Sou sincera e digo que pouco me apetece escrever, o filme não me marcou, não me comoveu, saí do cinema completamente insatisfeita. De certo modo esperava que a história fosse mais intensa, mais penetrante, que houvesse algo de novo, a única coisa efectiva é o facto de eles serem homossexuais e de existir um retrato totalmente discriminatório contra eles. Isto para mim parece-me pouco quando vemos tantos prémios e louvações…não digo que o filme não esteja bem realizado, que as interpretações até nem estejam más, até são relativamente boas. Contudo, não consigo deixar de pensar que o filme é apenas razoável.

Monday, February 20

“Match Point” de Woody Allen


O último filme de Woody Allen centra-se numa Londres aristocrática, a sociedade média a alta, com a sua habituais casas de campo, o desporto de caça, as viagens, o seu não sei quê de educação puramente britânica, as paisagens inebriantes da Inglaterra. A atmosfera instala-se e Woody Allen vai ainda mais longe do que um simples retrato social. Chris (Jonathan Rhys Meyers), é um ex-tenista professional irlandês, oriundo de uma família pobre, sendo o ténis uma forma de alcançar algo melhor, só que não corre tão bem e acaba por se instalar em Londres como professor de ténis num clube a pessoas com bastante dinheiro. E é aqui neste clube que conhece Tom, filho de um senhor abastado, que o encaminha para a “alta” sociedade, tornando-se um autêntico membro da família. Eis que Chris se vê no meio de luxos e habituado a coisas que a maioria das pessoas não imagina. O factor sorte é referido logo no início do filme e é chave para o desenvolvimento da história e do seu futuro, levando-nos a questionar o que é efectivamente o destino…Na altura que conhece Tom, conhece também a namorada deste, Nola (Scarlett Johansson), uma aspirante a actriz americana pela qual Chris sente-se rapidamente atraído e a irmã de Tom que desde logo se afeiçoa bastante a Chris… O tempo passa e Chris acaba por singrar a custo do seu casamento com a irmã de Tom, mas ao reencontrar Nola, algum tempo após esta se ter separado de Tom, tudo ressurge e eles estabelecem uma relação forte, fruto de uma intensa paixão.
O filme é genial em muitos aspectos, inclusive no final, que é pena não poder discutir por estragar todo o propósito do filme. Para começar a banda sonora, totalmente ópera, desde Verdi a Bizet, muito bem conseguida, pois nos momentos chave da história lá está a opera a dizer mais qualquer coisa em adição ao filme, enfatizando-o de uma forma extraordinária. E os pormenores…por exemplo, não é mero acaso que Chris a certo ponto lê Dostoiévski, nomeadamente “Crime e Castigo”.
Este filme marcou-me por várias razões, a primeira tem obviamente a ver com o final, a segunda é notoriamente a questão que para mim é fundamental no filme, o subir na vida à custa de outrem. Na minha opinião somos o que valemos e não porque imitamos alguém e nos colamos a essa (s) pessoa (s). Concordo que realmente o factor sorte é importante, mas o é igualmente, senão mais, o esforço que dedicamos em cada ponto das nossas vidas, quando pensamos que nada se resolve, mas mesmo assim vamos à luta. Daí que a hipocrisia, a superficialidade e os interesseiros/calculistas me sugerem repulsa, mas neste filme tanto é culpado o que dá como o que recebe. Talvez uma característica desta sociedade britânica que é caracterizada, podendo ser transposta para qualquer sociedade alta, é a falta de alguma humildade (não estou a falar de donativos como fachada) e estando perante alguém que lhe é inferior, em termos de condição social, não o respeitam, são pequenos detalhes aqui e acolá que os metem à margem e no entanto são os mesmos que os ajudam a subir. A mão que bate é a mão que os faz tornar espectros, imitando um estilo de vida só por pensarem que é melhor, destruindo a própria felicidade em prol da superficialidade.
O filme é totalmente aconselhável, as actuações parecem-me bem, mas para mim o mérito vai em grande parte à história e à forma como nos é apresentada.

“Corpse Bride” de Tim Burton

“A noiva cadáver” finalmente…após meses de inquietação e espera incessante, eis que vi esta fantástica animação. Victor, filho de noveaux riche e Victoria, filha de nobres sem um tostão no bolso são forçados a casarem pelo bem mútuo das duas famílias, reflecte uma situação bastante comum na sociedade do século XIX, no qual a história se passa. No entanto Tim Burton introduz-lhe obscuridade, não só pelo aspecto da cidade em si, mas a comparação entre o mundo dos vivos e dos mortos, em que apesar de tudo os mortos apresentam-se bastante mais alegres e os vivos demasiado presos a uma felicidade limitada e regida por interesses vários. Apesar do casamento arranjado, como tantos outros que aconteceram e não vai há assim tanto tempo Victor e Victoria criam laços, mais do que aqueles que esperavam…Mas eis que Victor por engano casa-se com a noiva cadáver (Emilly), uma infeliz que morrera de véu e grinalda morta pelo homem a quem amava e com quem fugira. Emilly pensa que finalmente encontrou o amor, mas Victor não consegue esquecer o que lhe foi retirado e tenta o recuperar.
Todo o mundo de Tim Burton é sempre fantástico, aliás como já estávamos habituados em “O estranho mundo de Jack”, todos os personagens têm o seu quê de especial e bem idealizados. Há sempre qualquer coisa de maravilhosa, ora as personagens ora o cenário ou mesmo a música. A banda sonora de Danny Elfman é graciosa, como já referi num post anterior muito ao estilo do autor, no entanto depois de ver o filme, vejo que o filme anterior de animação era mais musical, com uma música mais penetrante. De certa forma sou um pouco fã de Tim Burton, pois na maioria ele prima pelo imaginário muitas vezes estranho, por isso este filme não é excepção, contudo este seja um pouco light mas bom à mesma. É bom saber que ainda há filmes que passam a mensagem de que o amor é algo puro e altruísta, pois amar não é sufocar, é deixar viver e alegrarmo-nos por isso.

Parabéns a mim!!!

Pois é...o blog fez anos ontem...já vai um ano, o tempo passa efectivamente a voar!
Só é pena que os seus progenitores estejam bastante ausentes...
Espero sinceramente que o blog cresça com maturidade...
Ah e é claro um obrigado a todos que lêm e comentam!

Thursday, February 2

“Jonathan Strange & Mr. Norrell” de Susanna Clarke



Meados do séc. XIX, eis que a magia volta a Inglaterra!
Há séculos que a magia era predominante na Inglaterra, tudo graças ao Rei Corvo, que fora criado no meio de elfos, mas ele desaparecera e embora existissem inúmeros magos teóricos em Inglaterra, nenhum praticava realmente o acto mágico. A reviravolta acontece devido a Mr. Norrell, um senhor já com uma certa idade e enclausurado nos seus preciosos livros de magia, sendo estes os mentores da sua magia. Norrell (poder-se-á dizer um Mr Scrooge da magia) decide voltar a instaurar a magia em Inglaterra e esforça-se por o fazer, mas sozinho, sem rivais, para que as suas ideias sejam as universais. Na verdade, todo o país sofre transformações com a chegada de Norrell a Londres, pois a magia começa a tomar poder de tudo e mais ainda quando Jonathan Strange decide ser mágico. Este, é bastante mais intuitivo, deveras distraído e principalmente menos enfadonho do que Norrell e torna-se aluno deste último, diferenças entre eles são grandes no entanto há a magia a os unir.
Num livro puramente mágico da primeira à última folha, é nos contada a história de uma Inglaterra reminiscente de um reinado de um mago excelente e poderoso de nome John Uskglass, que se tornara rei da parte meridional da Inglaterra. Este rei desaparecera, a magia adormecera até aparecerem Norrell e Strange, ambos controversos para uma Inglaterra pouco já habituada à magia, mais habituada a que esta fosse apenas um mito, um passado perdido. Em tempo de guerra contra os Franceses, pois este livro está enquadrado perfeitamente na história e na época que é desenvolvida, acrescentando-lhe a pimenta, ou o chantilly se preferirmos algo mais adocicado, pela introdução de magos e elfos, estes bastante diferentes dos belos, angélicos, sensatos e distintos, a que estamos habituados em literatura do género de Tolkien.
É sem dúvida uma história extremamente interessante, que prende não só pela beleza, de como é contada a história, mas pelos seus pormenores, faz-nos sentir como se estivéssemos na Inglaterra no séc. XIX a viver a história durante todas as 733 páginas do livro. Este género fantástico é bastante ao meu género, sem dúvida que me fascinou imenso, fez-me sonhar, viver e imaginar, tudo aliado a uma época de que gosto particularmente. Um muito obrigado a quem mo deu, melhor não podia ser! Só dá é vontade de o ler novamente mas em inglês...
Será que o fim pressagia uma continuação? Ou será que a autora nos deu o privilégio de o continuar na nossa mente?


Para saber mais http://www.jonathanstrange.com/ !
valem bem a pena :)

Tuesday, January 31

Será o fim ou o princípio?

Les îles d'or - Henri Edmond Delacroix (Henri Edmond Cross)
55 cm x 60 cm
Musée d'Orsay
Abro os olhos e não sei onde estou. Ao longe, vejo formas desfocadas que se estendem no horizonte, vejo cores distorcidas entrelaçadas com o vento que se faz sentir. Levanto-me e ando… aos meus pés sinto uma superfície rugosa, a qual conheço perfeitamente, estou numa praia, a praia que tantas memórias me evoca, a mesma praia que me viu crescer. Uma brisa suave passa por mim e sei com certeza que é de manhã, sinto a energia do vento, ouço ao longe o mar, ele está pouco agitado hoje, mas não o vejo com nitidez e por isso aproximo-me do que me parece ser o azul. O sol aquece-me a alma e o cheiro a maresia me atraí, aproximo-me daquele azul forte, que é tão belo. A brisa é cada vez mais forte e os meus pés sentem uma areia um pouco molhada. Sei que estou perto do mar, ouço o seu movimento, o seu dançar e enrolar, sinto as suas carícias nos meus pés. A água está um pouco gélida a esta hora, mas não importa. Olho para todos os lados e não consigo detectar a presença de ninguém, ouço algumas gaivotas e pouco mais. A minha visão ainda não se alterou, vejo tudo turvo e mesmo assim consigo apreciar toda a beleza que me rodeia. Fecho os olhos e sento-me, e sinto em todo o meu corpo a vida deste lugar, como se eu não fosse mais do que uma brisa ondulante, uma parte integrante, como se eu fosse a praia. Algo permanece no ar, uma música distante, uma melodia triste em crescente, até que a melodia se revela com marteladas intensas, como se uma raiva se tivesse apoderado da própria música. Tudo se torna ensurdecedor, tento ouvir a melodia da praia, a brisa, as gaivotas, a areia a saltitar, mas não consigo…é como se algo me puxasse para a escuridão… A escuridão é fria, triste, soturna, congela-me todos os membros do corpo e o coração parece que já não bate, tudo fica inanimado. Custa-me pensar, as minhas memórias desaparecem pouco a pouco e nada resta, já não sei quem sou, já não sou eu e sinto uma dor como se a vida acabasse, como se a energia se dissipasse de todas as células do meu corpo… perco a noção de mim e de tudo, desapareci e quem sabe se algum dia voltarei a existir.

And the nominees are...

Academy of Motion Picture Arts and Sciences78th Annual Academy Awards
Nominations

PERFORMANCE BY AN ACTOR IN A LEADING ROLE
Philip Seymour Hoffman - CAPOTE
Terrence Howard - HUSTLE & FLOW
Heath Ledger - BROKEBACK MOUNTAIN
Joaquin Phoenix - WALK THE LINE
David Strathairn - GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.

PERFORMANCE BY AN ACTOR IN A SUPPORTING ROLE
George Clooney - SYRIANA
Matt Dillon - CRASH
Paul Giamatti - CINDERELLA MAN
Jake Gyllenhaal - BROKEBACK MOUNTAIN
William Hurt - A HISTORY OF VIOLENCE

PERFORMANCE BY AN ACTRESS IN A LEADING ROLE
Judi Dench - MRS. HENDERSON PRESENTS
Felicity Huffman - TRANSAMERICA
Keira Knightley - PRIDE & PREJUDICE
Charlize Theron - NORTH COUNTRY
Reese Witherspoon - WALK THE LINE

PERFORMANCE BY AN ACTRESS IN A SUPPORTING ROLE
Amy Adams - JUNEBUG
Catherine Keener - CAPOTE
Frances McDormand - NORTH COUNTRY
Rachel Weisz - THE CONSTANT GARDENER
Michelle Williams - BROKEBACK MOUNTAIN

BEST ANIMATED FEATURE FILM OF THE YEAR
HOWL'S MOVING CASTLE
TIM BURTON'S CORPSE BRIDE
WALLACE & GROMIT IN THE CURSE OF THE WERE-RABBIT

ACHIEVEMENT IN ART DIRECTION
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
HARRY POTTER AND THE GOBLET OF FIRE
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA
PRIDE & PREJUDICE

ACHIEVEMENT IN CINEMATOGRAPHY
BATMAN BEGINS
BROKEBACK MOUNTAIN
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MEMOIRS OF A GEISHA
THE NEW WORLD

ACHIEVEMENT IN COSTUME DESIGN
CHARLIE AND THE CHOCOLATE FACTORY
MEMOIRS OF A GEISHA
MRS. HENDERSON PRESENTS
PRIDE & PREJUDICE
WALK THE LINE

ACHIEVEMENT IN DIRECTING
BROKEBACK MOUNTAIN
CAPOTE
CRASH
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MUNICH

BEST DOCUMENTARY FEATURE
DARWIN'S NIGHTMARE
ENRON: THE SMARTEST GUYS IN THE ROOM
MARCH OF THE PENGUINS
MURDERBALL
STREET FIGHT

BEST DOCUMENTARY SHORT
THE DEATH OF KEVIN CARTER: CASUALTY OF THE BANG BANG CLUB
GOD SLEEPS IN RWANDA
THE MUSHROOM CLUB
A NOTE OF TRIUMPH: THE GOLDEN AGE OF NORMAN CORWIN
ACHIEVEMENT IN FILM EDITING
CINDERELLA MAN
THE CONSTANT GARDENER
CRASH
MUNICH
WALK THE LINE

BEST FOREIGN LANGUAGE FILM OF THE YEAR
DON'T TELL
JOYEUX NOèL
PARADISE NOW
SOPHIE SCHOLL - THE FINAL DAYS
TSOTSI

ACHIEVEMENT IN MAKEUP
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
CINDERELLA MAN
STAR WARS: EPISODE III REVENGE OF THE SITH

ACHIEVEMENT IN MUSIC WRITTEN FOR MOTION PICTURES(ORIGINAL SCORE)
BROKEBACK MOUNTAIN
THE CONSTANT GARDENER
MEMOIRS OF A GEISHA
MUNICH
PRIDE & PREJUDICE

ACHIEVEMENT IN MUSIC WRITTEN FOR MOTION PICTURES(ORIGINAL SONG)
"In the Deep" - CRASH
"It's Hard Out Here for a Pimp" - HUSTLE & FLOW
"Travelin' Thru" - TRANSAMERICA

BEST MOTION PICTURE OF THE YEAR
BROKEBACK MOUNTAIN
CAPOTE
CRASH
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MUNICH

BEST ANIMATED SHORT FILM
BADGERED
THE MOON AND THE SON: AN IMAGINED CONVERSATION
THE MYSTERIOUS GEOGRAPHIC EXPLORATIONS OF JASPER MORELLO
9
ONE MAN BAND

BEST LIVE ACTION SHORT FILM
AUSREISSER (THE RUNAWAY)
CASHBACK
THE LAST FARM
OUR TIME IS UP
SIX SHOOTER

ACHIEVEMENT IN SOUND EDITING
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA
WAR OF THE WORLDS

ACHIEVEMENT IN SOUND MIXING
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA
WALK THE LINE
WAR OF THE WORLDS

ACHIEVEMENT IN VISUAL EFFECTS
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
KING KONG
WAR OF THE WORLDS

ADAPTED SCREENPLAY
BROKEBACK MOUNTAIN
CAPOTE
THE CONSTANT GARDENER
A HISTORY OF VIOLENCE
MUNICH

ORIGINAL SCREENPLAY
CRASH
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MATCH POINT
THE SQUID AND THE WHALE
SYRIANA

Saturday, January 28

Pride & Prejudice (2005) de Joe Wright


Jane Austen (1775-1817) é uma das melhores escritoras da sua época. É certo que a sua obra não é muito vasta, mas a forma com que perspicazmente atacou a sociedade e as pessoas de então atrai o leitor para uma realidade dura. Por muito que os livros de Austen sejam apelidados de romance e efectivamente se centrem muito em noivados e casamentos de jovens inglesas de diferentes escalões sociais, o romance é apenas o mote para tudo o resto, aliás nenhum dos livros tem um romance fervoroso ao estilo de muitos dos nossos autores mais recentes. Todos os seus livros são bastante pequenos, mas a sua essência não é definitivamente medida pelo número de páginas, de facto as falas, as personagens, os cenários, todo o mundo criado por Jane Austen reflecte perfeitamente o problema feminino, em que o amor tem uma dimensão bastante diferente da que agora conhecemos. É incrível todas as boas maneiras, etiqueta e expressão oral da época, simplesmente adorável. No entanto é também irritante, porque ficam tantas coisas por dizer e por fazer…não que agora isso não aconteça…Bem sou fã desta autora, já li todos os seus livros e sem dúvida “Pride & Prejudice” é o meu favorito, embora “Northanger Abbey” me seja especial. Existem várias adaptações de todos os seus livros, muitos adaptados na TV pela BBC, é o caso de “Pride & Prejudice” excelente série com Colin Firth e Jennifer Ehle.
Por cá estreou o novo filme de Joe Wright “Pride & Prejudice” com Keira Knightley, Matthew Macfadyen e Judi Dench e suponho que muitos fãs da série e dos livros tenham ficado um pouco reticentes, porque seria difícil superar a série e colocar em 2 horas de filme o livro. Bem, por acaso não fiquei com esse preconceito, primeiro porque detesto comparar livros a filmes, são universos distintos e o que resulta bem num livro pode ficar péssimo no filme, de qualquer forma é impossível comparar uma série a um filme, não só pela necessidade de condensar a história, assim como o reduzido tempo dos actores para a interpretação, que seguramente numa série é extensivamente mais elaborada. A realidade é que o filme é bastante bom, tem paisagens fantásticas, transmite um contraste maior da sociedade, na medida em que se nota mais a diferença social, ora nos comportamentos, cenários, roupas, etc. Os actores principais Keira e Mathew portaram-se à altura, não o conhecia de outros filmes e fiquei maravilhada, talvez por isso ache que a representação dele tenha sido melhor que a dela, mas mesmo assim ela representou bastante bem o papel para a sua pouca idade. A série da BBC é a série ponto final. Acreditem, este filme não fica nada atrás, pelo contrário…recomendo vivamente! Só não se esqueçam que se trata de uma adaptação de um livro…não é o livro…
Ah…já me ia esquecendo Judi Dench soberba como sempre!!!

Friday, January 27

Wolfgang Amadeus Mozart (27/01/1756 - 5/12/1791)


Parabéns Sr.Mozart pelo que foi e pelo que ainda continua a ser, a inspiração de muitos e o deleito de tantos outros. Que a sua música perdure ... pois ela é imortal!

Wednesday, January 25

Bandas Sonoras


No meio de tantas letras e de uma mente um quanto cheia, nada melhor que relaxar e ouvir uma boa música. Ultimamente tenho ouvido música de filmes que vi e gostei, tirando é claro a banda sonora de “Corpse Bride”, que infelizmente ainda não pude ver, transformando-se no meu maior desgosto cinematográfico até hoje. Referi aqui que “Les Choristes” era um bom filme e tinha uma excelente banda sonora de Bruno Colais, não só por entrar no ouvido com muita facilidade, mas também por ser extremamente melodiosa. De Danny Elfman tenho ouvido tanto a banda sonora de “Nightmare before Christmas” como a de “Corpse Bride”, gosto bastante de ambas, mas por não ter visto este último filme não há a ligação banda sonora filme que acaba por ser fundamental em musicais. A participação de Massive Attack na banda sonora de “Danny the Dog” é provável que não deixe ninguém indiferente. No entanto, estas são bandas sonoras bastante diferentes, a de “Danny the Dog” demarca-se por ser essencialmente instrumental e com algum som electrónico à mistura. As minhas bandas sonoras favoritas são sem dúvida as de musicais, ora não fosse uma fanática de “The Phantom of the Opera” e de “Moulin Rouge”, mas há outras igualmente excelentes em géneros completamente diferentes, estou-me a lembrar da de “Matrix” e “Matrix Reloaded”, “Lord of the Rings” (a trilogia). Há sem dúvida canções que marcam o filme (ou a série) que aparecem e por vezes marcam igualmente uma época, quem não tem na memória a famosa música de “Mission Impossible” ou mesmo algumas que logo associamos a filmes do James Bond, ou mesmo a de Michael Nyman do filme “O piano”…e um sem número de muitas outras…Só é pena que realmente os CDs sejam especialmente caros e por vezes a divulgação não é a adequada para centenas de bandas sonoras de filmes que existem. A música é sem dúvida algo de muito especial e nada melhor quanto associada àquele filme de que tanto gostamos.

Monday, January 23

Se o tempo se esticasse...


Infelizmente isto anda um pouco parado, não há tempo para nada, de qualquer forma vou colocar algumas imagens de filmes que gostaria de ter visto (ou ver se ainda tiver tempo e disponibilidade).

Wednesday, January 18

63rd Golden Globes


Cecil B. DeMille Award : Anthony Hopkins
Best Motion Picture - Drama : Brokeback Mountain
Best Performance by an Actress in a Motion Picture - Drama : Felicity Huffman (Transamerica)
Best Performance by an Actor in a Motion Picture - Drama : Philip Seymour Hoffman (Capote)
Best Motion Picture - Musical or Comedy : Walk the Line
Best Performance by an Actress in a Motion Picture - Musical or Comedy: Reese Whitherspoon (Walk the Line)
Best Performance by an Actor in a Motion Picture - Musical or Comedy : Joaquin Phoenix (Walk the Line)
Best Performance by an Actress in a Supporting Role in a Motion Picture: Rachel Weisz (The Constant Gardener)
Best Performance by an Actor in a Supporting Role in a Motion Picture: George Clooney(Syriana)
Best Foreign Language Film : Paradise Now (Palestina)
Best Director - Motion Picture : Ang Lee (Brokeback Mountain)
Best Screenplay - Motion Picture : BrokebackMountain (Larry McMurtry e Diana Ossana)
Best Original Score - Motion Picture : Memoirs of a Geisha (John Williams)
Best original Song - Motion Picture : "A love that will never grow old" (Brokeback Mountain)

Best Television Series - Drama : Lost
Best Performance by an Actress in a Television Series - Drama : Geena Davis (Commander in Chief)
Best Performance by an Actor in a Television Series - Drama : Hugh Laurie (House)
Best Television Series - Musical or Comedy : Desperate Housewives
Best Performance by by an Actress in a Television Series - Musical or Comedy : Mary-Louise Parker (Weeds)
Best Performance by an Actor in a Television Series - Musical or Comedy: Steve Carell (The Office)
Best Performance by an Actress In A Mini-series or Motion Picture Made for Television: S.Epatha Merkerson (Lackawanna Blues)
Best Performance by an Actor In A Mini-series or Motion Picture Made for Television: Jonathan Rhys Meyers (Elvis)
Best Performance by an Actress in a Supporting Role in a Series, Mini-Series or Motion Picture Made for Television: Sandra Oh (Grey's Anatomy)
Best Performance by an Actor in a Supporting Role in a Series, Mini-Series or Motion Picture Made for Television: Paul Newman (Empire Falls)
(site oficial : http://www.hfpa.org/)

Saturday, January 14

Bio


Uma nova etapa se aproxima para mim...em breve estarei em estágio assim como muitas das pessoas que conheço. E penso que teremos muitas coisas para contar relacionadas obviamente cm a biologia mas também com as desventuras de sermos estagiários em busca do saber. Por isso proponho que façamos um blog inteiramente biológico, até podemos incluir notícias engraçadas, artigos, palestras, conferências, o diabo a quatro... Para participar tanto pode ser estagiário ou simplesmente ainda aluno e tanto faz ser da UM ou de outra universidade, desde que esteja relacionado com a biologia. Deixe na parte dos comentários (ou via e-mail) a sua vontade, a sugestão de um título e URL gira para o blog. Eu pensei na URL como bionline.blogspot.com ou biologia.blogspot.com , ou qualquer coisa assim. Espero que haja aderência para tornar isto mais interessante, nesta convenção biológica!!

Saturday, January 7

"Naruto" de Masashi Kishimoto



Em primeiro lugar devo dizer que tudo o que escrevinhar neste post é de alguém que não conhece nada de animé e por isso não me matem...
Bem, dito isto, vou falar um pouco do meu recente vício, consumir episódio após episódio desta série japonesa de Masashi Kishimoto, iniciando-se em TV no ano de 2002. Até hoje vi os primeiros 40 episódios e tenho me entretido bastante, é uma série divertida, não muito violenta (pelo menos até agora), nem muito pornográfica e com uma boa dose de técnicas ninja. É apenas uma história simples de um rapaz órfão (Uzumaki Naruto) que tal como muitas das pessoas que se sentem sós, tenta atrair a atenção dos outros através das suas travessuras, e é com toda a sua força de vontade e de afirmação, perante os outros, que o leva a progredir no escalão ninja (se assim se pode dizer). Ele não fará o caminho sozinho, mas sim com a equipa liderada por Kakashi e composta por ele próprio mais Sasuke e Sakura. Esta equipa completa-se, pois a qualidade de um é o ponto fraco do outro.Juntos irão descobrir o que realmente é ser ninja, os perigos a enfrentar e é claro a responsabilidade crescente.
Não percebo nada de anime e as únicas séries japonesas que vi ( e não completamente) foi mesmo os Cavaleiros do Zodíaco (sinceramente lembro-me de muito pouco), Sailormoon e o Dragonball. Sei no entanto que existem outras que o seriam mas de que não tenho conhecimento, ou seja, nestas matérias de manga e animé sou um completo zero à esquerda. Apesar de ser leiga gostei particularmente dos filmes de Myazaki e continuo receptiva a leitura/visionamento light, que é para mim onde se enquadra “Naruto” – excelente para quem não conhece muito bem e presumo que quem seja conhecedor também goste...
A banda sonora também está engraçada, realmente não é todos os dias que se ouvem canções em japonês. A minha favorita é sem dúvida “Sadness and Sorrow”, muito triste e profunda mas muito bonita igualmente.