Saturday, April 2

Orlando Bloom e a beleza efémera





Orlando Bloom nasceu a 13 de janeiro de 1977 em Canterbury, Kent na Inglaterra. Na verdade o seu sobrenome vem de um “pai” que morre quando ele tinha 4 anos e que afinal não era o seu pai biológico, só vindo a descobrir isso aos 13 anos (uma verdadeira novela mexicana). Aos 16 anos entrou no “National Youth Theatre”, que após dois anos lhe valeu uma bolsa para o “British American Drama Academy”. Posteriormente entrou para a “Guildhall School of Music and Drama” e em 1998 caiu 3 andares de um telhado e quebrou a coluna, felizmente não ficou paralisado e recuperou como podemos actualmente verificar. Mas a vida tem coisas engraçadas e no ano seguinte numa das suas representações no teatro estava na plateia Peter Jackson e foi aí que tudo começou.

Orlando Bloom é essencialmente conhecido por todo o mundo pelo seu trabalho como actor na saga “The Lord of the Rings” interpretando o elfo Legolas. Foi a partir desse momento que a sua carreira foi lançada ao estrelato, tendo participado depois em filmes como “Black Hawk Down”, “ Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl” , “Troy”, entre outros menos conhecidos como “Ned Kelly”, “The Calcium Kid”, etc.
Particularmente aprecio bastante o actor, e a sua presença num filme é razão suficiente para o ver, no entanto reconheço que nem sempre a sua representação é excelente, mas penso que com a idade e se algum juízo houver naquela cabeça, poderá ser um bom actor no futuro. A sua representação por vezes aparece limitada pela imagem de rapaz inocente e heróico, facilitada pela sua boa aparência e idade jovem, mas que no futuro não lhe poderão valer. Dos filmes que tive o prazer de ver acho que a sua melhor representação foi na saga dirigida por Peter Jackson, talvez ajudada pela personagem não muito complexa emotivamente e talvez mais virada para a acção.
Brevemente irá aparecer em “Kingdom of Heaven” de Ridley Scott ao lado de grandes actores como Jeremy Irons e Liam Neeson, retractando as Cruzadas do séc.XII, e também num romance em “Elizabethtown” de Cameron Crowe desta vez ao lado de Kirsten Dunst (greg).
Falando de algo menos técnico...o frenesim à sua volta é enorme...sex symbol ..etc.etc...não posso negar que também o ache ... mas exactamente por isso tenho receio de que esse frenesim estrague a sua carreira e o coloque apenas nas revistas pela sua beleza. É difícil fugir a estas coisas, mas a verdade é que cada vez mais o actor é visto pela sua beleza, e não pelo seu trabalho, quantos não vêm da profissão de modelo catapultados para o cinema...muitos até fazem um bom trabalho, mas é pena que um actor se faça muitas vezes pelo número de revistas em que aparece do que pelo esforço com que dá vida à sua personagem. E o pior é que acabamos todos preso nessa teia...quem é que não vai ver um filme por causa de um actor/actriz que acha piada ou assim...quem não “peca” que deite a primeira pedra...eu vou ver...infelizmente ou não...

Breves curiosidades sobre o actor:
- É disléxico
- Foi primeiro fazer a audição para o papel de “Faramir” tendo perdido e só depois pediu para fazer a de “Legolas”

(parte da sua biografia retirada de http://imdb.com/)

2 comments:

SL said...

oui oui je sais...ai ai tu não leste nada do que eu escrevi...já saíu aí no cinema foi? quando sair devo ir ver ainda por cima tendo o Liam Neeson!

Uruk Riot said...

“Kingdom of Heaven”, ora aí está um filme, que se tiver oportunidade de ver, terei o prazer de comentar, pois ainda possuo alguns conhecimentos sobre a acção, só espero que não seja um grande barrete, por outras palavras, que não seja demasiado à Holywood (não sei porquê mas cheira-me que estou a pedir demais).
Quanto ao actor aqui tão bem descrito só tenho uma coisa a dizer, concordo plenamente quando dizes que nem sempre os seus papéis são brilhantes, basta ver "Os Piratas das Caraíbas".