Zach Braff é mais conhecido em Portugal pelo seu papel de médico na série “Scrubs” (Médicos e Estagiários) que passa actualmente na Sic Radical. No entanto o jovem de 30 anos tem outras ambições, uma das quais realizou (em todos os sentidos da palavra) neste filme de baixo orçamento, um daqueles que são projectados em poucos cinemas, mas que são bem mais interessantes do ponto de vista humano.
Zach, realizador e actor, interpreta “Andrew Largeman”, um jovem “drogado” (comprimidos), impassível, de olhar parado, que volta à sua terra natal por ocasião do funeral da mãe. A relação com o pai não é das melhores, até porque é o seu psiquiatra, que o entope de comprimidos. Andrew já nem sabe se é “depressivo” porque o é ou porque lho impingiram, o mundo passa-lhe completamente ao lado, como se o corpo estivesse presente e a alma fugisse juntamente com os seus pensamentos. Ele reencontra velhos amigos e por acaso conhece “Sam” (Natalie Portman), uma rapariga que mente e fala de uma maneira compulsiva, fruto do sentimento de insegurança face às pessoas, mas no fundo é a pessoa mais “sã” que Andrew encontra. Sam tem um brilho no olhar e uma alegria interior inocente e pura. Enquanto isto Andrew tenta encontrar-se, situar-se no mundo, as mágoas antigas aparecem e Sam torna-se a sua cúmplice, a sua companheira, algo que ele não sabia o que era... e só assim as coisas tornam-se mais leves...e a vida pode finalmente continuar!
É certo que há vários elementos da história demasiado americanos e é difícil imaginar determinadas coisas no contexto em que vivemos, mas mesmo assim expõe muito bem a problemática da juventude em alguns aspectos, nomeadamente o uso abusivo de anti-depressivos, que vem sendo um factor crescente. O problema é na maioria das vezes a falta de comunicação entre as pessoas, que não desabafam os seus problemas e continuam numa viagem cada vez mais dura até à loucura, não dando a si mesmas a possibilidade de serem felizes e aproveitarem cada dia com um sorriso no rosto. E o mais grave é quando esta viagem sem volta é nos incentivada por familiares ou amigos.
Zach e Natalie encarnaram muito bem o papel, a apatia de Zach é perfeita e cada vez mais acho que Natalie faz qualquer papel com uma perna às costas. No papel de pai de Andrew temos o “hobbit” Ian Holm e Peter Sarsgaard no papel de amigo mais próximo.
O filme é extremamente aconselhável e fantástico para ver com amigos ( J ), mesmo porque é um pouco “doido”.
Zach, realizador e actor, interpreta “Andrew Largeman”, um jovem “drogado” (comprimidos), impassível, de olhar parado, que volta à sua terra natal por ocasião do funeral da mãe. A relação com o pai não é das melhores, até porque é o seu psiquiatra, que o entope de comprimidos. Andrew já nem sabe se é “depressivo” porque o é ou porque lho impingiram, o mundo passa-lhe completamente ao lado, como se o corpo estivesse presente e a alma fugisse juntamente com os seus pensamentos. Ele reencontra velhos amigos e por acaso conhece “Sam” (Natalie Portman), uma rapariga que mente e fala de uma maneira compulsiva, fruto do sentimento de insegurança face às pessoas, mas no fundo é a pessoa mais “sã” que Andrew encontra. Sam tem um brilho no olhar e uma alegria interior inocente e pura. Enquanto isto Andrew tenta encontrar-se, situar-se no mundo, as mágoas antigas aparecem e Sam torna-se a sua cúmplice, a sua companheira, algo que ele não sabia o que era... e só assim as coisas tornam-se mais leves...e a vida pode finalmente continuar!
É certo que há vários elementos da história demasiado americanos e é difícil imaginar determinadas coisas no contexto em que vivemos, mas mesmo assim expõe muito bem a problemática da juventude em alguns aspectos, nomeadamente o uso abusivo de anti-depressivos, que vem sendo um factor crescente. O problema é na maioria das vezes a falta de comunicação entre as pessoas, que não desabafam os seus problemas e continuam numa viagem cada vez mais dura até à loucura, não dando a si mesmas a possibilidade de serem felizes e aproveitarem cada dia com um sorriso no rosto. E o mais grave é quando esta viagem sem volta é nos incentivada por familiares ou amigos.
Zach e Natalie encarnaram muito bem o papel, a apatia de Zach é perfeita e cada vez mais acho que Natalie faz qualquer papel com uma perna às costas. No papel de pai de Andrew temos o “hobbit” Ian Holm e Peter Sarsgaard no papel de amigo mais próximo.
O filme é extremamente aconselhável e fantástico para ver com amigos ( J ), mesmo porque é um pouco “doido”.
4 comments:
:)como eu te compreendo...pro Natal há sempre a oportunidade de vingança contra a falta de tempo e oportunidade
Um fantástico filme! Sem dúvida ideal para ser visto entre amigos! Muito jovem e também q.b. de frito. Mas acho que essa foi a melhor forma de serem colocadas algumas problemáticas bem sérias que foram discutidas. Desde o culminar trágico de alguém querido, pelo qual se fez todos os esforços possíveis e imaginários para o tornar feliz, mas que simplesmente não se conseguiu. O sentimento de fragilidade que advém da solidão. A perda do sentido da vida por se ser simplesmente podre de rico (acho que deve ser um mal de muitos americanos), entre outros... Claro que as soluções apresentadas são sempre as que nós estamos habituados, a amizade e o amor.
Mas é um filme que eu definitivamente aconselho, dá para rir, para chorar, para pensar... Acho que corre quase todas as emoções... Ou seja um filme enriquecedor. O médico estagiário está de parabéns!
um daqueles filmes que vi e que passou para o estatuto de um dos meus favoritos... muito bom mesmo! ainda bem que há tanta gente a concordar :D ****
Por acaso é bastante introspectivo... e vale mesmo a pena ver e rever...
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