“Os Coristas”, filme francês que tanto furor provocou em vários festivais no ano passado, é um mistura de “Música no Coração” e “Cabaret ao Convento”, na medida em que a música acaba por ser o motor para a “redenção” de miúdos rebeldes. “Os Coristas” tem como base a história de Georges Chaperot, levada já ao cinema por Jean Dréville com o título do livro “ La Cage aux rossignols”(1945).
“Fond de l’etang” (Fundo do pantâno), é uma escola do tipo internato dos anos 40 em que são “acolhidos” meninos órfãos e problemáticos. É nesta escola que “Clément Mathieu” (Gérard Jugnot) vai parar, ocupando o lugar de supervisor e professor. O director da escola, “Rachin” (François Berléand), é uma pessoa rígida que mantém os miúdos na ponta da espada, ordenando castigos por qualquer diabrura, castigos estes que podem ser comparáveis às solitárias de muitas prisões...As crianças podem ser capazes de muita maldade mas também, se dada a oportunidade, de coisas extraordinárias e basta a pedagogia certa. Clément Mathieu consegue-o e mais ainda pô-los a cantar e ainda por cima bem. Além da música Clément dá-lhes um rumo, algo por que lutar, algo mais que castigos e livros para estudar. E isso é mais evidente em “Pierre Morhange” cuja voz límpida e divinal inspira o artista e o dotado rebelde, permitindo-lhe uma vida diferente da que estaria destinado.
Pode-nos parecer estranho, mas nos internatos acontecia de tudo, alguns eram melhores do que outros, mas todos bastante severos. Ser alguém nunca foi fácil, principalmente quando se luta sozinho e os estímulos são negativos. Nesse sentido devemo-nos sentir privilegiados quando temos tudo ao nosso dispor.
As canções do filme são encantadoras, entram rapidamente no ouvido e no espírito.
Quem não gostar de musicais perde sem dúvida um bom filme!
Site oficial
http://www.leschoristes-lefilm.com/
Letra da música “Carresse sur l’océan” http://www.paroles.net/chansons/34743.htm
“Fond de l’etang” (Fundo do pantâno), é uma escola do tipo internato dos anos 40 em que são “acolhidos” meninos órfãos e problemáticos. É nesta escola que “Clément Mathieu” (Gérard Jugnot) vai parar, ocupando o lugar de supervisor e professor. O director da escola, “Rachin” (François Berléand), é uma pessoa rígida que mantém os miúdos na ponta da espada, ordenando castigos por qualquer diabrura, castigos estes que podem ser comparáveis às solitárias de muitas prisões...As crianças podem ser capazes de muita maldade mas também, se dada a oportunidade, de coisas extraordinárias e basta a pedagogia certa. Clément Mathieu consegue-o e mais ainda pô-los a cantar e ainda por cima bem. Além da música Clément dá-lhes um rumo, algo por que lutar, algo mais que castigos e livros para estudar. E isso é mais evidente em “Pierre Morhange” cuja voz límpida e divinal inspira o artista e o dotado rebelde, permitindo-lhe uma vida diferente da que estaria destinado.
Pode-nos parecer estranho, mas nos internatos acontecia de tudo, alguns eram melhores do que outros, mas todos bastante severos. Ser alguém nunca foi fácil, principalmente quando se luta sozinho e os estímulos são negativos. Nesse sentido devemo-nos sentir privilegiados quando temos tudo ao nosso dispor.
As canções do filme são encantadoras, entram rapidamente no ouvido e no espírito.
Quem não gostar de musicais perde sem dúvida um bom filme!
Site oficial
http://www.leschoristes-lefilm.com/
Letra da música “Carresse sur l’océan” http://www.paroles.net/chansons/34743.htm
2 comments:
É realmente um filme recheado de mensagem... "Ser alguém nunca foi fácil"... Gostei muito!
:) yap o filme tem mesmo mensagem e ainda bem...nos dias que correm há mesmo essa necessidade...
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