
Monday, December 24
Saturday, December 15
"The Warlord Chronicles" by Bernard Cornwell

Sunday, December 9
“The Golden Compass” by Chris Weitz
Saturday, September 22
“Death at the funeral” de Frank Oz

Morte num funeral é um filme hilariante q.b, refrescante e puramente britânico. Matthew Macfadyen (Pride & Prejudice) é Daniel, filho do morto, um homem que viveu sempre à sombra do irmão Robert (Rupert Graves), um romancista famoso que vive em Nova Iorque e que retorna apenas para o funeral. Daniel é um homem inseguro, que deseja ser um romancista mas tem medo da crítica, contudo está sempre presente. Naturalmente a mulher do morto está de rastos, e para o funeral aparece toda a família: o Tio Alfie (Peter Vaughan), o velho rezingão; o Tio Victor (Peter Egan), o médico autoritário; Martha (Daisy Donovan), a sobrinha que queria que o pai aceitasse o namorado; Troy (Kris Marshall), o sobrinho que em vez de estudar vende comprimidos alucinogénicos; Howard (Andy Nyman) e Justin (Ewen Bremner), os amigos desajustados da família e Peter (Peter Dinklage), um anão que ninguém conhece e que acaba por ser a alma do funeral. O ambiente de um funeral é normalmente pesado, mas uma revelação consegue revolucionar os presentes e envolvê-los num novelo tal que só no fim nos apercebemos o porquê de tantos fatos pretos. É um filme bastante bom, não é pretencioso e envolve o espectador, que vai rindo cada vez mais…e saí completamente renovado no final. Já era necessário um filme assim…um drama/comédia que não envolva Adam Sandlers, teenagers ou noivos inseguros.
Sunday, September 16
"Highlander The Source" de Brett Leonard

Tuesday, June 12
E assim acaba...


Sunday, June 3
Nerja...

Água...
Saturday, June 2
Entre partidas e chegadas...

(Um espanto....a surpresa de encontrar esta igreja)
Praça de Touros de Ronda
Ponte Nova sobre "el Tajo"
A praia em Marbella ao fim do dia







Sunday, March 11
“Man cheng jin dai huang jin jia” de Zhang Yimou

Finalmente cá nos chega o tão esperado “A Maldição da Flor dourada” do realizador que já nos deliciou em filmes estupendos como “ Herói” e “A casa dos punhais voadores”. Século X, dinastia Tang…o Imperador Ping regressa ao palácio repleto de crisântemos (as tais flores douradas) para o festival Chong Yang. E é à sua chegada que despoleta a intriga imperial há muito congeminada…A Imperatriz congemina há muito um plano para destronar o imperador enquanto este lentamente a condena à loucura. Mas a intriga não pára aqui… a complexidade da trama é muito superior, bem ao estilo imperial da China, envolvendo os sucessores directos do imperador como peões acossados pelo complexo de Electra. A intensidade das cenas é por vezes cortante, desde a relação da mãe com os seus “filhos” e a forma acutilante, severa e ao mesmo tempo serena do Imperador, que é soberba. Gong Li e Chow Yun-Fat simplesmente fabulosos…A dimensão da batalha final com autênticos figurantes no filme é majestosa e ao mesmo tempo bela no filme que é o mais caro da China até à data. O filme é todo muito colorido e simbólico apesar do dourado dominar o filme. Os cenários são muito bons, desde o palácio, rico e majestoso, às montanhas agrestes…temos de tudo desde uma visão da criadagem, a ninjas e a soldados de todas as cores e feitios. O único quê deste filme para os fãs habituados às lutas de espadas e de ninjas será uma menor parte do filme para esta acção e uma maior intriga que não reduz o filme nem por sombras. É um óptimo filme…sem sombra de dúvidas.
Saturday, February 17
“The Pursuit of Happyness” de Gabriele Muccino

Em Busca da Felicidade é um filme que apela ao sentimentalismo, é o filme pelo qual nos enternecemos com as personagens e com as suas vidas. Will Smith interpreta uma personagem real “Chris Gardner” à qual lhe valeu várias nomeações nomeadamente para os Óscares. Chris é pai de um miúdo de 5 anos, classe baixa, que vende aparelhos a médicos e clínicas que detectam a densitometria óssea, mas que após alguns anos verifica o falhanço do negócio e como a falta de sucesso limita a sua vida, tanto financeira como sentimental. Não conseguindo suster a família a mulher abandona-o, cansada da vidinha miserável e de fazer vários turnos por dia, afinal o sonho da América é mais do que isso…Chris acaba por conseguir ficar com o filho, mas rapidamente perde tudo e passa a ter como tecto, o quarto que consegue, ficando na fila de espera para os sem-abrigo, não sendo sempre fácil consegui-los.
Chris tem um sonho e em parte a confiança de que pode fazer melhor e tenta obter um cargo como corrector de bolsa, mas primeiro é necessário fazer o estágio não remunerado e obter o 1º lugar entre 20 ou mais estagiários. Nada fácil sem dinheiro, sem casa e com um filho de 5 anos...E claro temos o drama de uma criança (interpretado pelo filho de Will Smith - Jaden Smith) que alheada de tudo e de nada tenta viver a sua infância e ao mesmo tempo consolar um pai desolado. É sem dúvida um típico filme americano…da coragem, da miséria, do sonho americano, da escalada de pobre a multimilionário….Pois a história é verídica e Chris realmente subiu as escadas do poder e conseguiu… Todavia não deixa de ser um filme comum, tocante mas já demasiado banalizado pela 7ª arte. A cena na casa de banho do metro é muito boa e Jaden Smith é um fofo…destacando-se na minha opinião mais que o pai, que mesmo assim tem um registo bem diferente de MIB ou mesmo “Independency Day”.
Um filme razoável no estilo sentimentalóide mas não extraordinário.
"Bobby" de Emilio Estevez

Emílio Estevez realiza e actua ao lado do pai, Martin Sheen, neste filme biográfico da morte de Robert F. Kennedy em 6 de Junho de 1968 no Hotel Ambassador. RFK foi um dos dois irmãos mais novos do Presidente democrata John Kennedy. Foi um dos conselheiros do irmão e esteve envolvido em muitas questões importantes da época, nomeadamente o Vietname e os direitos raciais. Após o assassínio de JFK em 1963, RFK continuou em funções com o Presidente Johnson que sucedeu ao irmão. Em 1968 candidata-se à presidência, rivalizando com Eugene McCarthy a liderança do partido democrático. RFK simbolizou para o povo a nova esperança, a viragem que os EUA tanto ansiavam, mas que acabou numa cozinha de um hotel muito famoso de LA, às mãos de um palestiniano (por causa do apoio a Israel), no dia preciso
Apesar da história ser de conhecimento geral, pois marcou uma época, o filme cativa-nos de uma forma surpreendente. O elenco é cheio de actores conhecidos: Laurence Fishburne, Heather Graham, Anthony Hopkins, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Lindsay Lohan, William H. Macy, Sharon Stone e Demi Moore. Cada personagem é uma peça que encaixa perfeitamente no puzzle, desde os trabalhadores mexicanos ilegais do hotel à miúda que se casa para salvar um rapaz da morte certa (alistar-se no exército). É o retrato da época, da devoção, dos valores de RFK para os EUA dos anos 60 e da mal fadada guerra no Vietname, qual chacina para os jovens. RFK era a esperança e é impossível não sair do filme com pena, com vontade de mudar as coisas, de nos tornarmos mais humanos…mais idealistas…
Como filme está muito bem conseguido mas não é filme de realizador e não há personagens em evidência, todos trabalham para um bem maior…a mensagem para as gerações futuras…
Sunday, January 14
“Babel” de Alejandro González Iñárritu

Babel é um filme cru, nem sempre agradável, chega ao espectador de uma forma inesperada mas deixa a sua marca. Babel conta três histórias interligadas decorrentes em 3 continentes diferentes: América, África e Ásia. Em Marrocos, uma turista americana, Susan Jones(Cate Blacnchett), é alvejada acidentalmente. Os filhos desta, por consequência, vão para o México com a ama mexicana, por esta ter de ir ao casamento do filho. No Japão Chieko vive o drama de ser surda-muda e teenager incompreendida. Vive-se neste filme o drama do terrorismo, a facilidade com que uma brincadeira estúpida vira um problema político internacional, tal é a sensibilidade do mundo. O drama familiar, por vezes corriqueiro e livre de diálogo é posto à prova em circunstâncias de sobrevivência. O quão menor tudo se torna…e como é a grandeza do amor. México, problema político tão vincado…irritabilidade à flor da pele nas fronteiras…lei da sobrevivência e do egoísmo, desespero, falta de humanidade… uma má escolha pode se tornar numa catástrofe… Japão, cidade populosa…solidão extrema…Chieko apenas quer um pouco de carinho humano…não é afinal o que queremos todos??? Amor…presentes nas suas várias formas em cada história…é que é o mais importante…é o que ajuda nas alturas difíceis e é por ele que sofremos…nada mais…
Este filme vinca problemas actuais desde a imigração ilegal, o terrorismo/estado de medo e a incompreensão social/humana. É um filme intenso…é um filme de Iñárritu… Peca pelas passagens bruscas e não acho que Brad Pitt esteja assim tão bem como postulam. É um filme bom a fugir para o razoável, e apesar de tudo não me atingiu.
Friday, January 12
“Eragon” de Stefen Fangmeier

Monday, January 1
“A bruxa de Oz” de Gregory Maguire

Gregory Maguire é um autor americano que contribui para o imaginário infantil e adulto com obras como:”Confessions of an Ugly Stepsister”, “Lost”, “Mirror mirror” e “Wicked”, que se baseiam em personagens intrínsecas à nossa cultura.
“A bruxa de Oz” relata um possível background do famoso livro de L. Frank Baum “O feiticeiro de Oz”, que foi imortalizado no filme de 1939, sob a direcção de Vítor Fleming e protagonizado pela doce Judy Garland.
“A bruxa de Oz” é um livro para adultos que fantasia o nascimento das Bruxa Má do Oeste, a Má do Este e o seu relacionamento com a Bruxa Boa do Norte, e todo o percurso até à chegada de Dorothy. Acrescentando à fantasia um fundo político temos um regime hitleriano/fascista em Oz, um clima de medo e de opressão de ideias e ideais.
Este livro é uma brisa fresca com todo o seu imaginário…e que bom é poder imaginar e sonhar com as personagens e as suas demandas, tal e qual visualizar o filme com todas as suas cores e música.
(site do autor http://www.gregorymaguire.com/)