Saturday, September 22

“Death at the funeral” de Frank Oz

Frank Oz é um homem particular e muito acarinhado pois está por detrás da voz de Yoda, sim o ente verde de "May the force be with you". Frank Oz com uma voz muito característica dá vida a muitas outras personagens nomeadamente a alguns dos conhecidos “The Mupets”, como é o caso de Miss Piggy, Fozzie Bear,entre outras séries como “The Sesame Street”. Como realizador assinou filmes como “The Stepford Wives” e “The Score”, sendo este último bastante bom com Robert de Niro e Edward Norton.
Morte num funeral é um filme hilariante q.b, refrescante e puramente britânico. Matthew Macfadyen (Pride & Prejudice) é Daniel, filho do morto, um homem que viveu sempre à sombra do irmão Robert (Rupert Graves), um romancista famoso que vive em Nova Iorque e que retorna apenas para o funeral. Daniel é um homem inseguro, que deseja ser um romancista mas tem medo da crítica, contudo está sempre presente. Naturalmente a mulher do morto está de rastos, e para o funeral aparece toda a família: o Tio Alfie (Peter Vaughan), o velho rezingão; o Tio Victor (Peter Egan), o médico autoritário; Martha (Daisy Donovan), a sobrinha que queria que o pai aceitasse o namorado; Troy (Kris Marshall), o sobrinho que em vez de estudar vende comprimidos alucinogénicos; Howard (Andy Nyman) e Justin (Ewen Bremner), os amigos desajustados da família e Peter (Peter Dinklage), um anão que ninguém conhece e que acaba por ser a alma do funeral. O ambiente de um funeral é normalmente pesado, mas uma revelação consegue revolucionar os presentes e envolvê-los num novelo tal que só no fim nos apercebemos o porquê de tantos fatos pretos. É um filme bastante bom, não é pretencioso e envolve o espectador, que vai rindo cada vez mais…e saí completamente renovado no final. Já era necessário um filme assim…um drama/comédia que não envolva Adam Sandlers, teenagers ou noivos inseguros.

Sunday, September 16

"Highlander The Source" de Brett Leonard


Longos tempos vão em que os domingos eram passados a uma velocidade bem mais lenta e passados muitas vezes em frente à televisão assistindo a uma das minhas séries favoritas da época. Essa série era nada mais nada menos que os “Imortais”…Ouvir Queen “Princes of the Universe” no genérico era algo vindo de outro mundo, e a série, nos idos anos 90, passava-se nada mais, nada menos, do que na cidade da luz, Paris a eterna Paris…Duncan MacLeod é o protagonista, interpretado por Adrian Paul, que vive num barquinho no Sena à medida que vai fazendo rolar algumas cabeças para tornar-se no último imortal….Beacuse in the end there can be only one! Toda a mística da série é acompanhada pelos filmes, nomeadamente “Highlander” (1986), “Highlander II: The Quickening” (1991), “Highlander III: The Final Dimension” (1994) e “Highlander: Endgame” (2000). Confesso apenas ter visto o primeiro e o último dos acima mencionados e gostei…O primeiro peca em muitos aspectos, principalmente quando vivemos numa era da tecnologia e da cor, e olhamos para trás com desdém…mas o filme foi feito nos anos 80 e isso desculpa qualquer coisa, mesmo até as roupinhas de cabedal e os penteados malucos…mas mesmo assim são fiéis à doutrina…O filme de 2000 é obviamente um filme com maior qualidade e bem mais apetecível ao olho…Todos os que conhecem a série sabem que ela se encontra limitada e os filmes acabam por bater sempre na mesma história, mas por vezes conseguem explicar alguns factos e contar alguns contos antigos que nos permitem entranhar melhor na história dos imortais…Pois tal foi o meu espanto quando vi que ia sair um novo filme dos Imortais…” Highlander The Source”…. wow com este título definitivamente vai ser um excelente filme, até porque isto dos imortais é giro e a origem deve ser uma história super interessante…Errado!!! O filme é um dos piores que eu tenho visto ultimamente…tem um péssimo argumento, daqueles que uma pessoa se ri da estupidez no próprio filme, em termos de cor e efeitos especiais é mesmo tão mau que só desejamos passar à próxima cena, os actores enfim...A história centra-se numa época não muito distante de nós, em que o caos emerge, incrivelmente só numa Europa de Leste muito destruída, em que os computadores e as transmissões sãos super avançadas, mas os carros são exactamente iguais e ainda levam gasóleo à maneira dos anos 80, sim naquelas gasolineiras fraquinhas e antiguinhas. O caos permanece e os imortais procuram a origem, porquê?? Bem eu também não percebi muito bem… mas na investida encontram o guardião da origem que tenta matar os poucos imortais que restam, entre eles Duncan MacLeod, Methos, um antigo inimigo deste, Reggie e Giovanni um cardeal loiro provavelmente da Opus Dei com o cabelo mais piroso, até dos anos 80, e sem dúvida o pior actor do filme juntamente com o guardião…E entra lá pelo meio a mulher de Duncan que o abandonou…e que tem visões de onde a origem se encontra…mas lá pró fim ninguém percebe afinal o que ela é…O filme é confuso, chega a ser estúpido e quebra qualquer mística dos Imortais…não vejam este filme…não sei se é por ser europeu mas é mesmo muito mau…vejam o trailer e tirem as suas conclusões…em pleno séc XXI não se justifica fazer um filme assim tão mau.